Um britânico de 40 anos de idade foi confrontado com a mais difícil das decisões: decidir se fazia um transplante que lhe poderia salvar a vida, mas que ao mesmo tempo o poderia deixar com o vírus da Sida.
Tony Gartside, de 40 anos de idade, estava em lista de espera para receber um transplante há quatro anos quando foi confrontado com o maior dos dilemas, reporta o Daily Mail. Disseram-lhe que estavam disponíveis para transplante rins e pâncreas, mas que o dono desses órgãos poderia estar infetado com Sida.
Depois de se recolherem os órgãos de um corpo, existe um período de tempo muito reduzido para serem transplantados. Tony, que sofre de falência renal, recebeu a chamada de madrugada e foi imediatamente reencaminhado para o hospital, em Oxford.
No entanto, quando chegou foi informado de que os órgãos provinham de uma vítima de overdose de drogas e que levaria pelo menos duas semanas até se saber se estaria infetado com o vírus da Sida.
“Puseram-me num quarto e disseram-me que os órgãos vinham de uma vítima de overdose de drogas e perguntaram-me se eu ainda queria ir em frente com o transplante. (…) Mas avisaram-me de que não teriam certeza sobre a Sida em menos de duas semanas”, adiantou o homem ao Daily Mail.
“Foi um processo assustador, ter que dizer sim ou não depois de uma viagem de horas numa ambulância. Pensei: ‘Arrisco e digo sim ou digo não e espero outros 18 meses, ou mais?’. No fim, acabei por fazer a operação”, revelou.
A operação demorou dez horas e depois esteve doente durante dias, onde por várias vezes questionou se estaria infetado com Sida. No entanto, duas semanas depois chegaram os resultados e eram... negativos.
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