Traçar a personalidade de alguém pelo seu rosto é algo que fazemos de forma quase automática e tem o seu quê de fundamento. Carmen Lefevre, da Universidade de Northumbria, diz que a estrutura óssea do rosto consegue ser um espelho não só da personalidade, como também da saúde e inteligência.
Por exemplo, explica à BBC, as pessoas com níveis mais altos de testosterona tendem a ter rostos mais largos, com bochechas maiores. Além disso, tendem também a ter uma personalidade mais assertiva, ou até mesmo agressiva, característica de alguns jogadores de futebol e que levou a que Keith Welker, da Universidade do Colorado, quis tentar perceber se existe ou não uma relação entre a estrutura do rosto e a personalidade de um atleta.
Num estudo que incluiu os jogadores que disputaram o campeonato do Mundo de 2010, Welker concluiu que a proporção entre a largura e a altura dos rostos dos jogadores podia prever tanto o número de faltas cometidas, como o número de golos marcados.
Mas não é só de personalidade que os rostos ‘falam’. A saúde de uma pessoa está também expressa na sua cara e exemplo disso são as bochechas: é nesta parte do corpo que a análise do Índice de Massa Corporal (IMC) é mais eficaz.
Quem tem o rosto mais fino e longo, lê-se na BBC, é menos propício a ser depressivo e ansioso ou a contrair infeções, e mesmo que tal aconteça, estas são menos graves do que nas pessoas com rostos mais redondos e ‘rechonchudos’. Já estas últimas têm mais hipótese de ter gordura acumulada nas zonas consideradas críticas, como é o caso do abdómen, coxas e glúteos.
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