Depois da polícia do Reino Unido ter detido 48 criminosos do Facebook, ou seja, pessoas que utilizaram a rede social para atrair as suas vítimas, cientistas do mesmo país procederam à definição de seis tipos de personalidades para estes criminosos. São elas: reator, informador, antagonista, utopista, predador ou o impostor.
O REATOR é o mais comum, sendo que 27,1% dos crimes cometidos desta forma pertencem a criminosos que se inserem nesta personalidade. Estes são os que vêem comentários ou fotografias no Facebook que os deixam furiosos e, por isso, decidem reagir pela força e violência.
OS INFORMADORES são aqueles que recorrem à rede social para informar que têm intenções de fazer mal a alguém ou para informar que já o fizeram. O seu objetivo, de acordo com os cientistas, é o de mostrar aos outros que exercem controlo sobre as suas vítimas.
O ANTAGONISTA, responsável por 16,7% destes crimes, têm tendência a criar situações de confronto e hostilidade através do Facebook. Após a troca de palavras menos boas através da rede social, este criminoso parte para a violência física, recorrendo muitas vezes a armas.
OS UTOPISTAS tendem a criar histórias que são meras ilusões. Para estes, a linha entre a realidade e a fantasia é muito ténue e o homicídio torna-se numa forma de manter a sua fantasia real ou de evitar que outros descubram que tudo o que dizia era mentira.
O PREDADOR é aquele que cria um perfil falso e tenta persuadir a sua vítima a conhecê-lo na vida real. Aproveita as informações do perfil da vítima para saber quais são as suas vulnerabilidades para depois se aproveitar delas.
O INPOSTOR, o menos comum. É aquele que acede e publica conteúdos com o perfil de outra pessoa. Pode invadir o perfil da sua vítima para fingir que esta ainda está viva ou o de um amigo da vítima para conseguir comunicar com ela.
O médico Yardley defende que apesar disto o Facebook não deve ser visto como a responsável por estes crimes. Trata-se sim, explica, de uma ferramenta usada no nosso dia-a-dia. O importante é perceber as intenções de quem a utiliza.
Copiado de: NaoM