Os pais do menino, Michael e Debbie Jones, o levaram no pediatra da cidade de Waterloo, onde vivem. Lá o médico receitou um antibiótico — sem resultados, o garoto continuava sem a mínima vontade de comer ou beber. Raramente ele come mais do que uma mordida de sanduíche e batatas chips no almoço, e só.
A busca pela cura da doença de Landon levou seus pais a percorrerem cinco diferentes cidades nos EUA procurando um médico que pudesse diagnosticar o problema. Nem mesmo os especialistas da mundialmente renomada Mayo Clinic, no Minnesota, conseguiram descobrir qual era o problema com o garoto. Agora, os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA estão considerando um agendamento para ele – esses lugares examinam apenas os casos mais raros de doenças no mundo.
Sofrimento constante
Michael diz que seu filho sente tonturas quase 24 horas por dia. A doença tem atrapalhado também o rendimento escolar de Landon: no ano passado ele perdeu 65 dias de aula e ele já não tem forças para correr há meses.
Médicos dizem que o problema do menino pode estar ligado ao hipotálamo, uma glândula localizada no cérebro que é do tamanho de uma ervilha. Ela regula nossa fome, sede, temperatura do corpo, pressão do sangue e ciclos de sono.
No entanto, o médico da família de Landon tem outra teoria: há três anos o garoto estava recebendo um tratamento contra convulsões. Receitaram para ele um remédio chamado Depakote, comumente usado nesses casos. O doutor questiona se não há uma ligação entre a droga e a supressão de apetite do menino, que tomou o medicamento durante um ano.
Porém, o Dr. Marc Patterson, neurologista infantil da Mayo Clinic, afirma que o Depakote está tipicamente ligado a casos de aumento de apetite e ganho de peso, não o contrário. Enquanto não há uma resposta para a doença de Landon, seus pais buscam desesperadamente por qualquer tipo de ajuda para o garoto. Triste, não é?
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