A rapariga preferiu o anonimato por ter medo de represálias, até porque duas das suas irmãs também foram raptadas e permanecem desaparecidas.
A adolescente contou que primeiro foi levada para uma cidade, mas nunca ficava na mesma. “Eles levaram-nos para a Síria para nos venderem. Fui vendida na Síria e fiquei cinco dias com as minhas irmãs até que uma delas foi vendida e eu fiquei”, explicou.
Depois foi vendida a um palestiniano – aquele que baleou na fuga - mas conseguiu escapar. Mas depois lembrou-se de que não tinha para onde ir e que teria de voltar à primeira cidade onde esteve inicialmente. Os militantes não a reconheceram e voltaram a vendê-la.
“Vou alterar o teu nome para Abeer, para a tua mãe não te reconhecer. Vais converter-te ao Islamismo e depois caso-me contigo”, disse-lhe o segundo marido ao qual ela recusou e escapou ao drogá-lo.
Desta vez teve mais sorte, ao encontrar um homem que a ajudou ao levá-la para a Turquia e que lhe emprestou dinheiro para ir para o Norte do Iraque, até conseguir reencontrar a mãe.
Copiado de: NaoM
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