As autoridades de Urumqi, capital do Xinjiang, região do noroeste da China, de maioria muçulmana, vão proibir o uso de burcas em locais públicos, para "combater a propagação do extremismo religioso", anunciou hoje a imprensa oficial chinesa.
Peça de vestuário que cobre todo o corpo das mulheres, incluindo o rosto e os olhos, a burca não faz parte da tradição uigure, a maior etnia do Xinjiang, mas o seu uso tem aumentado desde 2012, disse um investigador citado pelo Global Times.
"A nova legislação visa ajudar o governo a gerir esse fenómeno e, mais importante do que isso, a impedir a propagação de ideias extremistas", afirmou o investigador, Pan Zhiping, da Academia de Ciências Sociais do Xinjiang.